Estudos indicam que a liberação de dopamina resultante dos jogos de azar se vincula à imprevisibilidade da entrega de recompensa,
tanto quanto à própria recompensa final (frequentemente monetária).
A motivação para jogar baseia-se amplamente na impossibilidade de se prever a ocorrência de gratificação, mais do que no ganho financeiro....
....O transtorno dos jogos de azar evidencia a distinção sutil entre antecipação de recompensa (liberação de dopamina antes da recompensa) e reação à recompensa (liberação de dopamina depois ou durante a recompensa).
Meus pacientes com dependência a jogos de azar contam que, enquanto jogam, uma parte deles quer perder.
Quanto mais eles perdem, mais forte a necessidade de continuar jogando, e mais forte a adrenalina quando ganham – fenômeno descrito com o “perseguição da perda”.
[ND P.63]
Anna Lembke
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